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28 de dezembro de 2012

Mimos da casa - parte 1

Eu acredito que para uma casa ser um lar, ela tem que ser um porto seguro. Aquele lugar para onde você quer voltar e ficar quietinho quando lá fora tudo dá errado. Aquele lugar que você sente como sendo o seu espaço no mundo. Aquele lugar que te abraça em quaisquer circunstâncias. Aquele lugar onde você encontra suas referências.
Referências? Sim, referências. Adoro casas que realmente têm a cara dos moradores. Sabe aquele ambiente que você entra e pensa: "Essa casa só poderia ser de Fulano. Olha isso, olha aquilo... mostra bem os gostos de Fulano." É isso que eu chamo de casa com personalidade. De casa de verdade.
Mas como colocar suas referências no seu lar doce lar? Com os chamados mimos! Não precisa de muito. Um objeto estiloso aqui, um enfeitezinho ali, sua cor preferida acolá, quadrinhos.
Eu queria muito que a minha casa tivesse as minhas referências. Embora não esteja tudo do jeito que eu quero ainda, já posso dizer que me encontro aqui em casa.

É por isso que me deu vontade de mostrar para vocês os meus mimos. Para ficar mais fácil, e quiçá, mais saboroso, mostrarei um cômodo por post.

 
 
 
Essa flor porta chave foi presente de um amigo muito querido. Diz ele que comprou porque achou que tinha a cara da minha cozinha. Deve ter sido por causa dos azulejos estampados. Mas isso não faz diferença. O que importa é que eu amei a florzinha e o carinho dele!

 
Esse pôster conta a história do chocolate. Mamãe achou tão interessante, que tirou uma fotocópia e me deu. Achei genial e mega diferente. Uma ida ao Saara e uma folha de acetado resolveu o problema da moldura.

 
A boneca metre-cuca vovozinha na verdade é um puxa-saco. Achei tão fofo que não resisti. Comprei no camelódromo por 6 reais. Já o quadrinho com gancho foi uma aquisição de loja de 1,99.

 
Esse que segura o pano de prato veio da mesma loja de 1,99 do acima. Não sou fã de café, mas eles têm um ar retrô que eu amo tanto!

 
Na bancada ao lado do fogão, a tábua transformada em mestre cuca, que eu fiz para o desafio decor 2, saleiro de mesa e caixinha de chá que vive mais vazia que cheia (abafa).

 
Saleiro de perto: fusca. Foi um presente da mamãe, comprado na Tok Stok, alguns meses antes de eu me mudar para cá.

 
Na boa, esse me faria queimar a língua. Se eu visse isso 6 meses atrás, pensaria: "Mas que bobagem é essa? Hoje em dia todos os fogões são automáticos." Todos, não. O meu não é. E ter um lugar de fácil alcance para guardar fósforos tem sido uma mão na roda. E acho que junto dos azulejos e outros mimos, ele dá um toque frufru e antiguinho a uma cozinha com móveis modernos. Custou 4 reais num bazar.
 
 
Quer coisa mais retrô que disco de vinil? Essa fruteira veio da primeira edição do bazar decor. Foi amor à primeira vista!
 

 
Como eu moro sozinha, não preciso de muito lugar para guardar alimentos. Então, a prateleira acima da geladeira assumiu uma função puramente decorativa. Queria que tivesse alguns itens que remetessem a fazenda. O pato lá em cima é um porta papel toalha que eu roubei da casa da minha mãe. A escultura teoricamente é para ficar na janela, mas como eu praticamente não tenho uma, ela fica na prateleira, fazendo de conta que vê a banda passar. Já a latinha e a caneca vieram da Tok Stok quando ganhei de aniversário um cartão vale presente... e escolhi esse presentinho porque tinha os bichinhos da fazenda. As galinhas foram os primeiros mimos da cozinha. E elas vieram com ovinhos dentro, é mole? Adoro! E a latinha de biscoito, com motivo parisiense, por enquanto está só decorando. Mas pode também assumir um papel funcional, quando eu precisar.



Agora vem os queridinhos da geladeira:

 
À esquerda é a Frida Kahlo, lembrancinha de uma colega de trabalho que viajou para o México. No meio, uma lembrança que eu trouxe de Cusco. Esse tem um significado muito forte para mim, porque o Peru representa a viagem mais marcante que já fiz na minha vida. À direita, eu não sei o que é essa bonequinha. Ganhei quando participei num fórum nacional de museus, em Florianópolis. Mas ela me lembra um pouco as matrioskas, e resolvi ir com a cara dela.

 
Nas mesmas férias que eu fui para o Peru, em agosto desse ano, eu fui para o Chile. O primeiro ímã ali em cima, eu trouxe de Valparaíso. O que tem as bordas pretas, com uma frase, são da Casa de Pablo Neruda, em Ilha Negra. O corcovado me remete a pinturas naïfs e comprei há uns 2 anos, quando levei minha sobrinha para conhecer o cristo de braços abertos. Esse último, aí embaixo, é um dos porta-copos que eu transformei em ímã, lembra?

 
O de cima, é um porta copo trazido de uma viagem a Buenos Aires, em 2006. Está aí registrado o meu eterno amor pela Argentina! O de baixo, comprei num bazar por 3 reais (ô aquisição boa essa!) - mais retrô, impossível! Ambos podem reassumir a função de porta copos, é só tirar da geladeira e pôr numa mesa.

 
Esse foi presente da fotógrafa Vanessa Guerra, que estudou comigo. Não é lindo? Se quiser conhecer mais o trabalho da Vanessa, venha por aqui.
 
 

 
Fui criança no início dos anos 90. E os dominós foram um brinquedo marcante na minha geração: todo mundo tinha e em cada esquina tinha para vender. E na sessão extraordinária do bazar decor, encontrei esses. Tem como algo ter mais sabor de infância do que isso? Fico me lembrando das horas vagas em que meu pai jogava comigo no sítio de Itaboraí... ô delícia!
 
 
 

Aos poucos, vou mostrando outros mimos. Aguardem! 
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2 comentários :

  1. Juliana amiga mía tanto detallé bonito en su cocina. Que pase usted junto a sus seres queridos un feliz año nuevo
    Carin

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    Respostas
    1. Obrigada, Angelica! Também espero que vocês tenham um felicíssimo ano novo!
      Beijos.

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